sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cessar-fogo



Aflito, reflito.
O motivo do conflito.
Sobreviver, onde deveríamos viver.
Alguns estão à sub. viver. (apenas à sofrer)
Companheiros - Inimigos, amigos.
Revolvido, na areia movediça, de onde não dá para se libertar.
Como vim parar aqui?
Busquei o caminho correto, reto, neste labirinto incerto.
Almejei o bem, o justo e só me estrepei.
E ainda tripudiam de mim, querendo mais me afundar.
Não consigo me comunicar, nem ao menos sei versar.
Busco apenas expressar, com pressa pois à velhice apressa.
Ainda com vontade de viver, sem fazer sofrer.
Não entendo os por ques, nem sei bem os escrever.
Mas, me atenho em buscar compreender o que necessito esclarecer.
Preocupações com o mundo, crianças, humanidade, natureza e com tudo que posso me preocupar.
Tanto que desequilibro, mas mesmo assim começo a atirar.
Produzo bombas com palavras e as lanço na escuridão.
Disparo, pois já não suporto mais ouvir falar em paz e amor com tão falsas intenções.
Teleguiadas, atingem seus alvos, os corações com maldade e corrupção.
Descubro pela explosão da comoção ou as vezes não.
Porém, em algum momento vamos descobrir.
Retalhados todos ficamos.
Mas, prosseguimos (não é?), está guerra sem sentido ou sentimentos.
Que recruta ao nascer, necessidade ou por querer.
O que quer querer?
Marchamos, em nossas vidas, destroçadas em busca do Armagedon.
Talvez, um inferno ou paraíso, nos aguarde.
Marchando 1, 2, 1, 2, ... 3, 4, tá gastando meu sapato.
Talvez, chegue descalço.
Atenção!!! Gentil, aviso!!!
Continuemos com a guerra!!!
Cessar o cessar-fogo.
(e do núcleo de comando, secretamente, descaradamente, posiciono meus canhões)
...é FOGO!!!

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