sexta-feira, 5 de abril de 2013

Antigo balneário



Antigo balneário, com sua fonte envelhecida, esquecida.
Observo, ouço seus sons.
Transborda à água do vaso rústico ornamental.
Percebo, o tempo e a vida que esvai.
E na suavidade, a dureza.
Reflito, neste movimento que flui dos rios para o mar.
Que flutua nas nuvens do céu,
onde em chuva vão precipitar.
À vida há de necessitar,
para se saciar.
Mas, ao empoçar, sem ar, estagna.
E já lodo, lhe falta à vida.
Só, os seres que suportam as más condições vão proliferar,
os que insalubres conseguem viver.
Porém, no ciclo natural, com à vida vão colaborar.
Pois, na podridão os seres das más condições, tornar-se irão,
em nutrientes do pós-decomposição.
Restabelecendo à vida.

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